Imagem por: We Heart It |
É que na vida já passamos por tanta coisa, um clichê necessário, que se passássemos por tudo o que imaginamos seria mais coisa ainda. E como dizem que fazer algo nunca é tão bom quanto imaginá-lo... Isso não me impede de fazer, nem deveria impedir-lhe também.
Amor tem cor e dor, não foi só pra rimar, eu penso que no momento no qual nos apaixonamos tudo fica meio com jeito de arco-íris, como se realmente fosse possível encontrar o tal pote de ouro ao concretizar essa paixão. Quando é platônica dói e passa. Amores em geral doem, lidar consigo mesmo já é difícil, controlar e preservar sentimentos alheios então, parece-me impossível.
Prometeram-me um pôr-do-Sol, desses bem alaranjados, até que descobri não ser amor, e que promessas duram menos do que aquele momento de retirar a aliança. Isso não me desanimou, pelo contrário, eu quis viver ainda mais, saber como seria sentir. Esse texto é sobre isso.
Aventure-se, há tanto o que conhecer, no entanto, caso você desista a cada pedacinho partido do seu coração avermelhado nunca conseguirá reestruturá-lo, tornando-o saudável novamente. Relacionamentos são assim mesmo, consequentes e inconsequentes. E a vida, ah, não tenha medo dela. Encare-a, com seu melhor sorriso, a mesma sorrirá para ti.
Conheço gente tão medrosa que me sinto, por vezes, Dom Quixote. Para isso tenho uma receita: Chá dos Cinco Segundos. Tome-o porque, quando a coragem vem, fica pouquíssimo tempo, não dá pra bobear, tem que agir e não pensar. As consequências vêm depois, contudo asseguro-lhe que arrependimento raramente é uma delas. Agora faço tudo quando dá na telha. Há quem ache falta de juízo, mas tudo bem, ainda não nasceram todos os meus dentes do siso, aliás se algum deles fosse útil não teria que extraí-los. Já decidi, não preciso de juízo. Minha necessidade mesmo é tempo para aproveitar, ou só meus cinco segundos.
Dor de amor não é tão ruim, parece que durará para sempre e, de repente, faz um bem danado quando passa. Em um musical que assisti o ator dizia: "É melhor viver uma história de amor infeliz do que não ter nada pra contar". Eu concordo, mas sou suspeita pra falar, porque gosto de histórias com as quais posso aprender.
Então diga-me você: pra que tanto medo de viver?